Na Rota da Civilização Maia [México]: LOCAIS ARQUEOLÓGICOS DA CIVILIZAÇÃO MAIA
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24 abril, 2012

LOCAIS ARQUEOLÓGICOS DA CIVILIZAÇÃO MAIA




[Locais Arqueológicos Maia]


Os restos arqueológicos da civilização maia encontram-se espalhados por cinco países da América Central: México (maior concentração na Península do Iucatão), Guatemala, Belize, Honduras e El Salvador.
Num dos livros que li sobre a matéria, datado de 2008, acrescentava ainda a Nicarágua. Mas como não encontrei outro documento com a mesma menção, talvez se trate de um engano ou de uma recente descoberta neste país, porque, na floresta, há ainda muitos mistérios por desvendar.

Os maias terão existido entre os períodos de 2000 a.C. a 1250 d.C. (queda de Mayapán -  última capital do Iucatão). A partir de então, do Império Maia restaram somente pequenos reinos.

A explicação para o desaparecimento súbito do Império Maia ainda hoje é um mistério, apontando-se três principais razões: a seca, a degradação do solo e a guerra (esta última hipótese é a mais defendida pelos investigadores).


 
[Fonte: "Escrita Maia" da autora Maria Longhena]




[Fonte: "Atlas Verbo de História Universal" de vários autores]

Quando os espanhóis chegaram ao México, em 1519, os astecas controlavam a maior parte do país e já tinham entrado no território maia do Iucatão.

O México, nomeadamente o povo asteca, foi subjugado pelos espanhóis, entre 1519-1521. No entanto, a conquista do Iucatão só ocorre entre 1539-1546. A partir daí, a Espanha fica a governar o México até 1821 (ano da independência do México).


 


A península do Iucatão é uma zona quente (temperatura média anual entre 25ºC e 30ºC), baixa, plana, permeável, maioritariamente constituída por florestas e arbustos/matagal, com uma biodiversidade enorme.
A cor predominante é o verde intenso. Tratando-se de uma região tropical, parece incongruente, mas este facto deve-se à existência de pântanos, cenotes (poços naturais), rios subterrâneos, lagos e chuvas intensas de curta duração, ainda que registe fraca pluviosidade.
A estação das chuvas ocorre de maio a dezembro, sendo agosto, setembro e outubro meses de tempestade, com probabilidade de ocorrência de ciclones e furacões tropicais, com ventos que podem atingir 180 quilómetros hora. Como fiz a viagem em agosto, testemunhei algumas chuvas repentinas e uma efémera tempestade tropical, com vento forte. Choveu quando estive em Chichén Itzá, em Cobá e no hotel.




[Aproximação do furacão Ernesto -
Imagem de satélite de 7 Agosto 2012, recolhida em http://www.ssd.noaa.gov/]


Em Cobá, senti a chuva resvalar pelo corpo, como quem toma um duche de água fria, que tanta falta me fazia, quando o calor entorpecia as passadas no caminho. :-)


 


Nesta zona, há muitos animais exóticos, como a iguana, tão dócil e calma, a circular por onde quer que seja, porque ninguém lhes faz mal. Por aqui, os animais são seres livres, interagindo com os humanos de forma natural, sem medo.
Mesmo em parques, como em Xel-há ou Xcaret, podemos observar os animais deambulando no seu habitat natural.
A caminho de Chichén Itzá, numa das paragens que fizemos, vi uma cobra-coral jovem, colorida e lindíssima, mas venenosa – estávamos perto da selva e a máquina fotográfica tinha ficado na carrinha. Os mexicanos, com a ajuda de um galho, agarram-na pela cabeça, como eles tão bem sabem, para mostrá-la aos curiosos, como eu. Depois, gentilmente devolveram-na à floresta.



[Cobra-Coral - Imagem adquirida na Internet] 





Vídeo de Apoio:
http://www.youtube.com/watch?v=kK-5SRfQYeA&feature=fvsr


Fontes de Interesse: