Ponto de partida do hotel, para a cidade arqueológica maia de Tulum.
[Miragem do Lagarto em Tulum] |
A ida a Tulum, ainda que muito desejada, depois de uma noite mal dormida, surgiu quase por acaso. Na noite anterior, tinha ficado indisposta, após aventurar-me num banho de mar noturno e, possivelmente, uma digestão não consumada.
Assim que reuni forças, fiz-me ao caminho.
Apanhei um transporte público (uma espécie de carrinha, com capacidade para cerca de 13 pessoas), numa das paragens mais próximas do hotel. O preço do bilhete foi baratíssimo e parou muito próximo de destino almejado - Tulum.
Nesse dia, estava um calor infernal e a primeira coisa que fiz, antes de entrar em Tulum, foi refrescar-me com uma deliciosa água de coco bem gelada (por ali, os cocos são vendidos como gelados).
Mal pus os olhos em Tulum, fiquei fascinada com tamanha beleza paisagística e riqueza monumental maia... E o mar ali tão perto. :-)
A cidade de Tulum
está rodeada por uma muralha, exceto na parte de acesso ao mar, que, certamente, terá assumido um papel
defensivo, servindo também para delimitar a área sagrada. Esta muralha comporta cinco portas de acesso (duas a norte, duas a sul e uma a oeste).
Nessa tarde soalheira, ainda houve tempo para caminhar até outra praia próxima de Tulum, antes de regressar ao hotel.
Durante esse aprazível momento, a presença de um polícia, que vigiava a zona, despertou-me a atenção. Na mão direita, carregava uma arma de fogo. Ao que parece, manter a arma pronta a disparar é uma prática local comum, conforme descrito na publicação "Desvio a Valladolid".